O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, na manhã desta terça-feira (16), da abertura da Reunião de Coordenadores Estaduais e Interlocutores do Programa de Hanseníase. A reunião visa fortalecer a gestão descentralizada das ações para a hanseníase junto aos estados, na busca do alcance da meta pactuada – eliminar a hanseníase como problema de saúde pública.
“Quero reafirmar que temos um compromisso político do Ministério da Saúde com o debate que vocês vão produzir nesse encontro”, disse o ministro, ressaltando a importância de o encontro trazer discussões de estratégias que busquem a melhoria efetiva da vigilância, da distribuição de medicamentos, da detecção de casos, da busca de contados e da adesão ao tratamento.
Atualmente, o Brasil registra uma taxa de prevalência de 1,56 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Os estados do Maranhão, Pará e Mato Grosso figuram com áreas mais preocupantes, devido às altas taxas registradas da doença. Segundo dados do Ministério, 60% dos casos de hanseníase estão concentrados em 166 municípios do Brasil. Isso representa cerca de 10% dos municípios.
O ministro Padilha elogiou a postura vigilante e crítica do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) bem como a participação do cantor Ney Matogrosso, ativista da causa. “A mobilização de vocês faz com que a gente se mova e corrija os rumos”, ressaltou o ministro. Para o presidente do MORHAN, Artur Custódio, há necessidade de se enfrentar a doença com uma ação de governo e não como uma ação de saúde. “Temos muita esperança nessa gestão porque, hoje, o Ministério da Saúde tem um pensamento mais unitário, mais único. Temos a esperança de que vamos reverter o quadro de hanseníase no Brasil”, complementou.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, mostrou preocupação com previsões de que, quando se atingir a meta de um caso para cada 10 mil habitantes, a hanseníase vai perder prioridade. “Esse é um argumento que eu, como sanitarista, me envergonharia de repetir. Porque, parece que estamos dizendo: deixa ter doente porque, enquanto tiver doente, a minha doença é prioritária”. Ele citou o exemplo da poliomielite, explicando que, quando foi eliminada, não perdeu um milímetro de prioridade. “Os níveis atuais de hanseníase podem ser drásticos, rápidos e, efetivamente, melhorados. Nós já avançamos muito, mas podemos acelerar isso e fazer com que isso seja consistente em todos os estados do Brasil”, afirmou.
“Quero reafirmar que temos um compromisso político do Ministério da Saúde com o debate que vocês vão produzir nesse encontro”, disse o ministro, ressaltando a importância de o encontro trazer discussões de estratégias que busquem a melhoria efetiva da vigilância, da distribuição de medicamentos, da detecção de casos, da busca de contados e da adesão ao tratamento.
Atualmente, o Brasil registra uma taxa de prevalência de 1,56 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Os estados do Maranhão, Pará e Mato Grosso figuram com áreas mais preocupantes, devido às altas taxas registradas da doença. Segundo dados do Ministério, 60% dos casos de hanseníase estão concentrados em 166 municípios do Brasil. Isso representa cerca de 10% dos municípios.
O ministro Padilha elogiou a postura vigilante e crítica do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) bem como a participação do cantor Ney Matogrosso, ativista da causa. “A mobilização de vocês faz com que a gente se mova e corrija os rumos”, ressaltou o ministro. Para o presidente do MORHAN, Artur Custódio, há necessidade de se enfrentar a doença com uma ação de governo e não como uma ação de saúde. “Temos muita esperança nessa gestão porque, hoje, o Ministério da Saúde tem um pensamento mais unitário, mais único. Temos a esperança de que vamos reverter o quadro de hanseníase no Brasil”, complementou.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, mostrou preocupação com previsões de que, quando se atingir a meta de um caso para cada 10 mil habitantes, a hanseníase vai perder prioridade. “Esse é um argumento que eu, como sanitarista, me envergonharia de repetir. Porque, parece que estamos dizendo: deixa ter doente porque, enquanto tiver doente, a minha doença é prioritária”. Ele citou o exemplo da poliomielite, explicando que, quando foi eliminada, não perdeu um milímetro de prioridade. “Os níveis atuais de hanseníase podem ser drásticos, rápidos e, efetivamente, melhorados. Nós já avançamos muito, mas podemos acelerar isso e fazer com que isso seja consistente em todos os estados do Brasil”, afirmou.
DOENÇA - A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.
Sintomas e sinais da doença: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
TRATAMENTO- Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde.
Sintomas e sinais da doença: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
TRATAMENTO- Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde.
Fonte: Site do Ministério da Saúde
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