quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ministro da Saúde participa de reunião do Programa de Hanseníase



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, na manhã desta terça-feira (16), da abertura da Reunião de Coordenadores Estaduais e Interlocutores do Programa de Hanseníase. A reunião visa fortalecer a gestão descentralizada das ações para a hanseníase junto aos estados, na busca do alcance da meta pactuada – eliminar a hanseníase como problema de saúde pública. 

“Quero reafirmar que temos um compromisso político do Ministério da Saúde com o debate que vocês vão produzir nesse encontro”, disse o ministro, ressaltando a importância de o encontro trazer discussões de estratégias que busquem a melhoria efetiva da vigilância, da distribuição de medicamentos, da detecção de casos, da busca de contados e da adesão ao tratamento. 

Atualmente, o Brasil registra uma taxa de prevalência de 1,56 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Os estados do Maranhão, Pará e Mato Grosso figuram com áreas mais preocupantes, devido às altas taxas registradas da doença. Segundo dados do Ministério, 60% dos casos de hanseníase estão concentrados em 166 municípios do Brasil. Isso representa cerca de 10% dos municípios. 

O ministro Padilha elogiou a postura vigilante e crítica do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) bem como a participação do cantor Ney Matogrosso, ativista da causa. “A mobilização de vocês faz com que a gente se mova e corrija os rumos”, ressaltou o ministro. Para o presidente do MORHAN, Artur Custódio, há necessidade de se enfrentar a doença com uma ação de governo e não como uma ação de saúde. “Temos muita esperança nessa gestão porque, hoje, o Ministério da Saúde tem um pensamento mais unitário, mais único. Temos a esperança de que vamos reverter o quadro de hanseníase no Brasil”, complementou. 

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, mostrou preocupação com previsões de que, quando se atingir a meta de um caso para cada 10 mil habitantes, a hanseníase vai perder prioridade. “Esse é um argumento que eu, como sanitarista, me envergonharia de repetir. Porque, parece que estamos dizendo: deixa ter doente porque, enquanto tiver doente, a minha doença é prioritária”. Ele citou o exemplo da poliomielite, explicando que, quando foi eliminada, não perdeu um milímetro de prioridade. “Os níveis atuais de hanseníase podem ser drásticos, rápidos e, efetivamente, melhorados. Nós já avançamos muito, mas podemos acelerar isso e fazer com que isso seja consistente em todos os estados do Brasil”, afirmou. 

DOENÇA - A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Sintomas e sinais da doença: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. 

TRATAMENTO- Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde. 

Fonte: Site do Ministério da Saúde

Dário Meira realiza II Conferência Municipal de Saúde


Profissionais de Saúde, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Dário Meira, se reuniram nesta segunda-feira (15) na II Conferência Municipal de Saúde. Com o tema “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, Políticas públicas e patrimônio do povo brasileiro”, a conferência levantou discussões sobre as necessidades de saúde do município.As propostas que foram aprovadas na conferências municipal serão levadas a 8ª Conferência Estadual de Saúde (Conferes), que acontecerá no período de 12 a 15 de setembro de 2011, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. A realização desse evento teve o total apoio da Prefeitura Municipal e da 13ª DIRES, tendo como nossa palestrante, Rita Rodrigues, técnica de referência da Regional de Saúde.

sábado, 13 de agosto de 2011

DIA NACIONAL DA II ETAPA DE VACINAÇÃO CONTRA A PÓLIO - 2011




A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá, principalmente, por via oral. 

O Brasil está livre da circulação do Poliovirus Selvagem há 22 anos. Em 1994, o país obteve o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone e, desde então, comprometeu-se a manter altas coberturas vacinais, maiores ou igual a 90%. A partir de 2005, essa meta foi alterada para 95% do público alvo. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. 

Na I etapa da Campanha de Pólio, iniciamos também a Campanha de Seguimento contra o Sarampo alcançando a meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Continuamos a vacinar contra o Sarampo as crianças que ainda, por algum motivo, não tenham sido vacinadas na campanha e completando as cadernetas com as doses da rotina.

O objetivo é manter o Brasil livre da transmissão selvagem do vírus do sarampo, uma vez que, neste momento, há surto da doença na Europa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram confirmados mais de 11,5 mil casos em todo o mundo, sendo mais de sete mil só na França. 

Tira dúvidas sobre as duas vacinações – contra a pólio e contra o sarampo 

1. Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas? 
Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas. 
2. As vacinas têm contraindicações? Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas. 
3. Onde vacinar as crianças? Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento. 
4. Só será possível vacinar as crianças nessas datas? Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a vacinação de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção da saúde delas. 
5. Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas? Vacina poliomielite oral – Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. 

Vacina tríplice viral – As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e uma segunda dose aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas campanhas de seguimento, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.