quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Casos de Aids aumentam 150% na Bahia

Nos últimos três anos, foram registrados 3.614 novos casos de Aids na Bahia, de acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado. Somente em 2010, houve um crescimento de 155% em relação ao ano anterior, totalizando 1.976 casos. Este ano, até agosto, foram identificados 864 pacientes com o vírus HIV.
Além do número de incidências da doença, que apresentou um acréscimo principalmente em 2010, há outros dados que chamam a atenção. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, com 1241 pessoas, 50% dos pacientes de HIV Aids têm acesso tardio aos serviços de saúde, o que diminui a expectativa de vida. Outros 40,3% levam até três meses para ter a primeira consulta médica e apenas um quarto chega aos serviços públicos de saúde, um mês após o diagnóstico.
A coordenadora da pesquisa, a cientista baiana Inês Dourado, afirma que o acesso tardio é hoje uma das principais preocupações na luta contra a epidemia de Aids. “Tem impacto no curso clínico da infecção, na efetividade do tratamento, na qualidade de vida dos pacientes, no risco de morte e nos custos para o sistema de saúde”, disse.
A cientista, que nesta semana está recebendo a professora americana Sofia Gruskin, da Universidade de Havard, recomenda que sejam realizados esforços adicionais para assegurar a disponibilidade de serviços de diagnóstico precoce da infecção com mecanismos que garantam a referência para os serviços de assistência em HIV/Aids em Salvador. Ela também sugere o aumento do número de serviços especializados em assistência a para pessoas que vivem com a doença na capital baiana e maior disponibilidade de informações sobre diagnóstico e assistência.
Medo do teste
Apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico gratuito através de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de forma anônima. Entretanto, a falta de informação é um dos maiores aliados do acesso tardio ao tratamento da doença, segundo a coordenadora de DST/Aids da Secretaria da Saúde do Estado, Jeane Magnavita. "Outro fator é o medo que o paciente tem de fazer o teste", afirmou. 
Magnavita alerta ainda para um fenômeno que ocorre desde o início dos anos 2000 que é a negligência - principalmente dos mais jovens - no que se refere ao uso de preservativos. "Com a difusão das informações de que os coquetéis de medicamentos ampliam a expectativa de vida dos portadores de HIV, muita gente deixou de usar camisinha. As pessoas estão achando que a Aids não mata, mas ela continua sendo uma doença letal", explica.
Fonte: Site UOL / Notícias

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Novas vacinas reduzem internações por pneumonia

Estudo mostra que a introdução das vacinas contra Influenza A (H1N1) e da anti-pneumocócica no calendário de vacinas obteve impacto positivo na redução das hospitalizações por pneumonia
Levantamentos preliminares do Ministério da Saúde, e publicadas no estudo Saúde Brasil 2010, comprovam impacto significativo das vacinas contra a Influenza A (H1N1) e anti-pneumocócica na redução de internações por pneumonia nos hospitais do Sistema Único de Saúde. A avaliação foi feita em dez municípios: São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Goiânia, Fortaleza, Manaus, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, e considerando dois períodos – de 2005 a 2008 e os anos de 2009 e 2010 (antes e depois da pandemia de influenza). Em 2010, a vacina pneumocócica conjugada foi introduzida no calendário básico de imunização infantil (menores de 2 anos) e o Brasil vacinou mais de 88 milhões de pessoas contra a influenza H1N1.Neste ano, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra influenza. Além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, passaram a ser imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde.
As pneumonias são responsáveis por altas taxas de internações e mortalidade, especialmente entre crianças menores de cinco anos. Cerca de 15 milhões de crianças são hospitalizadas por ano, por pneumonia, em países em desenvolvimento. A doença figura como uma das principais causas de mortalidade infantil e das principais causas de morte prevenível por vacinação em crianças sendo responsável por cerca de 20% dos 8,8 milhões de óbitos anuais em todo o mundo. O pneumococo contribui com percentual entre 60% e 75% das pneumonias bacterianas.
A pneumonia é uma importante causa de hospitalização no SUS. Em 2009, o número de hospitalizações por pneumonia no Brasil cresceu cerca de 20% - em maio deste ano foi notificado o primeiro caso de H1N1. O monitoramento das internações por influenza e pneumonia é um dos componentes do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Influenza no Brasil que tem como objetivo avaliar a tendência desse problema e identificar eventuais mudanças no seu padrão de ocorrência.
A queda no número de hospitalizações por pneumonia após a campanha de vacinação contra a Influenza H1N1 e a introdução da vacina anti-pneumocócica na rotina de vacinação das crianças, ambas em 2010, pode ser observada na tabela abaixo.  Em todos os municípios estudados, as maiores coberturas para a vacina H1N1 foram em menores de 2 anos, seguida dos adultos jovens (20 a 39 anos). O maior impacto na redução de hospitalizações por pneumonia em menores de 2 anos foi em Curitiba (redução de 34%) onde ambas as vacinas apresentaram as maiores coberturas vacinais.
INTERNAÇÕES- A redução de internações por pneumonia observada na faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos provavelmente está associado às duas vacinas (anti-pneumocócica e contra a influenza H1N1). Como dito anteriormente, a maior redução foi observada em Curitiba, seguida por Fortaleza (31,1%), Goiânia (29,9%), Recife (21,7) e Porto Alegre (19,5%). As demais faixas etárias receberam apenas a vacina contra a influenza H1N1. Na faixa etária que vai de 2 a 4 anos a maior redução também foi em Curitiba (23%) coincidindo com a maior cobertura vacinal, seguida de Fortaleza (20,3%), Recife (19%) e Goiânia (7,2%). Os adultos jovens (20 a 29 e 30 a 39 anos) também foram vacinados contra influenza H1N1, era o grupo mais afetado pela gripe pandêmica. Na faixa etária de 20 a 29 anos a maior redução foi em Recife (52%), seguida de Curitiba (46,9%), Goiânia (45,5%) e São Paulo (37%). A redução entre os adultos de 30 a 39 anos foi maior em Recife (34,3%), seguida por Fortaleza (33%) e Curitiba (31,7%). As outras faixas etárias não faziam parte do público-alvo prioritário, foram vacinados apenas em situações especiais – obesidade mórbida, doença crônica, doença respiratória, entre outras.
CONCLUSÃO- O estudo comprova, embora curto espaço de tempo, o rápido impacto das duas vacinas nas internações no ano de 2010. A comprovação atesta o que já foi observado em outros países onde a vacina anti-pneumocócica foi introduzida no calendário vacinal. O estudo brasileiro de avaliação do impacto das duas vacinas continuará, ampliando o período observado e as técnicas estatísticas, com isso, a expectativa é de que as avaliações sejam mais precisas e aprofundadas com um período maior de seguimento sobre impacto das vacinas na redução das internações por pneumonia.
Fonte: Site do Ministério da Saúde

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Secretaria de Saúde de Belém, identifica surto do mal de Chagas

A Secretaria de Saúde de Belém identificou um surto do mal de Chagas na cidade. A principal suspeita de transmissão da doença recai sobre a contaminação da fruta mais consumida no Pará, o açai.
Este ano, 41 casos foram confirmados em Belém. Mais da metade, só em outubro. O número é quase três vezes maior do que o registrado em todo o ano passado. No estado, 85 pessoas ficaram doentes este ano. Dez morreram.
"É extremamente preocupante, eu diria vergonhoso, nós termos uma mortalidade desse tipo. Porque nem mesmo nas regiões hiperendêmicas de doença de Chagas no Brasil e na América do Sul se via quadros tão graves como esse”, avalia Aldo Valente, do Instituto Evandro Chagas.
Equipes de saúde estão investigando, caso a caso, para tentar descobrir como os pacientes foram infectados. Só em um bairro da periferia de Belém, nove pessoas tiveram a doença de Chagas depois de tomar açaí em quatro pontos de venda na região. Nesta terça-feira (25), a Vigilância Sanitária interditou os estabelecimentos. 

Fonte: Site G1 / Jornal Nacional


Dário Meira realiza um bom trabalho na área de Combate às Endemias. Conta com uma equipe de 10 (dez) Agentes de Combate às Endemias (ACE), sendo 01 (um) fixo no distrito de Planalto Íris. Dentre os Agentes, 01 (um) faz o acompanhamento mensal dos PITs ( Posto de Informação de Triatomíneos) nas localidades específicas, onde estão instalados. São 12 (doze) PITs instalados no município, sendo 01 na sede, distrito de Planalto Íris, Ponto Novo e demais nas regiões da zona rural (Terra Seca, Buri, Lagoão, Jaguarana, Recreio, Rio dos Índios, Água Branca, Lagoinha e Riachão). 
Os PIT’s são uma estratégia de vigilância passiva dos vetores da doença de Chagas que facilita o acesso dos moradores às ações de Vigilância em Saúde. Os PIT’s tem como função o recebimento de insetos suspeitos de serem barbeiros trazidos por membros da comunidade local (morador/colaborador) ao notificante que é o responsável pelo PIT. Este entrega o inseto a um agente de saúde que encaminhará para identificação e, posteriormente, se necessário, organizará a inspeção detalhada da unidade domiciliar e a aplicação de inseticida.
O notificante ou informante pode ser um Agente de Saúde da Família, morador ou comerciante da comunidade, enfim, uma pessoa que seja referência na localidade e que se dispõe, voluntariamente, a receber os insetos e entregá-los aos servidores da Vigilância Municipal.








DOENÇA DE CHAGAS

Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. O nome do parasita foi dado por seu descobridor, o cientista Carlos Chagas, em homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz. Segundo os dados levantados pela Sucen, esse inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras.

Transmissão

A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal contaminado (gambás ou pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou.
A transmissão pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. No Brasil, foram registrados casos da infecção transmitida por via oral nas pessoas que tomaram caldo-de-cana ou comeram açaí moído. Embora não se imaginasse que isso pudesse acontecer, o provável é que haja uma invasão ativa do parasita diretamente através do aparelho digestivo nesse tipo de transmissão.

Sintomas

Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos.
Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina. Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são raros os casos de morte.

Evolução
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos, o que causa problemas como cardite chagásica (aumento do coração), megacólon (aumento do cólon que pode provocar retenção das fezes) e megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos. Essas lesões são definitivas, irreversíveis. A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras.

Tratamento
A medicação é dada sob acompanhamento médico nos hospitais devido aos efeitos colaterais que provoca, e deve ser mantida, no mínimo, por um mês. O efeito do medicamento costuma ser satisfatório na fase aguda da doença, enquanto o parasita está circulando no sangue. Na fase crônica, não compensa utilizá-lo mais e o tratamento é direcionado às manifestações da doença a fim de controlar os sintomas e evitar as complicações.

Recomendações
* Como não existe vacina para a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas regiões onde o barbeiro ainda existe, como o vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, e em algumas áreas do nordeste da Bahia;
* Pessoa que esteve numa região de transmissão natural do parasita deve procurar assistência médica se apresentar febre ou qualquer outro sintoma característico da doença de Chagas;
* Portadores do parasita, mesmo que sejam assintomáticos, não podem doar sangue;
* A cana-de-açúcar deve ser cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução deve ser tomada antes de o açaí ser preparado para consumo;
* Eliminar o inseto transmissor da doença ou mantê-lo afastado do convívio humano é a única forma de erradicar a doença de Chagas.
Fonte: Site Dráuzio Varella

CICLO DA DOENÇA DE CHAGAS
                                                          Imagem do Site da Fiocruz

BARBEIRO

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Campanha de Vacinação Contra a Raiva Animal - 2011

A Campanha de Vacinação Contra a Raiva Animal teve início dia 21 de outubro e término previsto para 23 de novembro de 2011. O objetivo da Campanha é eliminar os casos de Raiva Humana no Estado da Bahia oriundos da Raiva em cães e gatos.Para tanto, é necessário vacinar no mínimo 80% da população canina e felina. 
Em Dário Meira, a meta é vacinar 1.604 cães e 353 gatos. Equivalente a 1.957 animais, da zona urbana, rural e distritos. Hoje, foi realizada a vacinação em Acaraci, com resultado satisfatório. Porém, com o tempo chuvoso não há possibilidade de cumprir o cronograma na íntegra, impossibilitando o deslocamento da equipe. Um novo agendamento deverá ser feito para concluir as regiões.
A raiva é uma zoonose de etiologia viral transmitida ao homem por meio de mordedura, lambedura ou arranhadura de mamíferos doentes, com letalidade de aproximadamente 100%. Os principais reservatórios são os cães, gatos, saguis e morcegos.
A melhor forma de prevenir é vacinar todo ano, cães e gatos contra a raiva.
Alguns sintomas da raiva no animal: agressividade sem nenhum motivo; dificuldade para engolir água; o som do latido fica diferente; fica sensível a claridade, buscando lugares escuros e as pernas ficam sem movimentos.
As pessoas agredidas por esses animais devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima, para que o profissional de saúde faça avaliação do caso e adotar a conduta de acordo ao protocolo do Ministério da Saúde.



sábado, 15 de outubro de 2011

SUS oferecerá teste rápido para sífilis


O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde já capacitou 350 multiplicadores para treinar profissionais de saúde para implantar a testagem rápida. Até o final do ano, 680 técnicos estarão capacitados a orientar os serviços locais sobre como realizar o exame.
“Com a Rede Cegonha, o ministério quer garantir que 100% das gestantes e seus parceiros sexuais, tenham acesso ao exame de sífilis e, quando necessário, ao tratamento”, afirma o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A Rede Cegonha reúne a integração de serviços e medidas para a atenção à gestante e seu bebê, desde o planejamento familiar aos primeiros dias após o parto.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que a prevalência de sífilis em parturientes encontra-se em 1,6%, cerca de quatro vezes maior que a prevalência da infecção pelo HIV.
“O esforço é para conseguirmos eliminar a forma congênita da doença, aquela que é transmitida de mãe para filho, até o ano de 2015. Esses casos são inaceitáveis e revelam dificuldades de acesso a um pré-natal de qualidade que precisam ser superadas rapidamente”, diz o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
De 2000 a 2010, foram detectados no Brasil 54.141 casos de sífilis congênita em crianças menores de um ano de idade. Do total acumulado nesse período, a Região Sudeste registrou 24.260 (44,8%) casos; a Nordeste, 17.397 (32,1%); a Norte, 5.223 (9,6%); a Sul, 3.764 (7,0%); e a Centro-Oeste, 3.497 (6,5%).
Sinais e sintomas- A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e pode se manifestar de forma temporária, em três estágios. Os principais sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença. Com o desaparecimento dos sintomas, o que acontece com frequência, as pessoas se despreocupam e não buscam diagnóstico e tratamento. Sem o atendimento adequado, a doença pode comprometer a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Se não tratada, pode até levar à morte.
Além da transmissão vertical (de mãe para filho), a doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado e por transfusão de sangue contaminado. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.
Fonte: Ministério da Saúde

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Resultado final das Campanhas de Vacinação contra a Pólio II Etapa e Seguimento contra o Sarampo

Dário Meira finaliza as Campanhas de Vacinação, contra a Paralisia Infantil e contra o Sarampo, com resultados positivos. Um dos fatores essenciais para o alcance das metas é a dedicação e compromisso da nossa Equipe de Saúde e Gestão Municipal. A VIGEP Municipal agradece a todos pelo excelente resultado.  
Abaixo nossa meta:

Campanha de Vacina
Meta Ministério da Saúde
Meta Alcançada
Poliomielite – II Etapa
> 95%
102,14%
Seguimento contra o Sarampo
> 95%
101,88%

Fonte: PNI / DATASUS / SMS Dário Meira

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Caso de Meningite Meningocócica confirmado em Dário Meira

Dário Meira teve 01 caso confirmado de Meningite Meningocócica. O caso foi de uma criança, de 08 anos, proveniente do distrito de Acaraci, sendo atendida inicialmente na UBS Otto Alencar na sede do município. Foi transferida pouco depois do atendimento para o HGI, seguindo para o HGPV onde permaneceu internada, vindo a falecer horas depois.O caso foi confirmado através de exames laboratoriais realizados pelo HGPV, sendo encaminhado ainda ao LACEN material para outros exames (aguardando resultados). A VIGEP Municipal solicitou à 13ª DIRES medicamento para quimioprofilaxia dos contatos familiares sendo ainda administrado no mesmo dia, à noite, no Posto de Acaraci. Os contatos receberam orientação sobre o agravo, sinais e sintomas e sobre a quimioprofilaxia recebida. As equipes de saúde do município também foram orientadas com esclarecimentos sobre algumas dúvidas em relação a quimioprofilaxia, já que é uma doença contagiosa grave e que causa grande preocupação. Porém, não há necessidade de realizar QP em todos que estavam na unidade durante o atendimento e que não tiveram contato com secreções. Estamos fazendo busca ativa nas Unidades de Saúde.



Meningite

1. O que é?


A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal.

 2. Qual o microrganismo envolvido? A meningite pode ser causada por diversos agentes  infecciosos, como: bactérias, vírus, fungos dentre outros, e  por agentes não infecciosos.

3. Quais os sintomas? Os principais sinais e sintomas são: (crianças acima de 1 ano de idade e adultos) febre alta que começa abruptamente, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele (petéquias).Em crianças menores de um ano de idade, os sintomas referidos acima podem não ser tão evidentes, devendo-se atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade,  inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.
 
4. Como se transmite? A transmissão é de pessoa a pessoa, por via respiratória, por meio de gotículas e secreções do nariz e garganta,  havendo necessidade de contato prolongado e convivência no mesmo ambiente (residentes da mesma casa, colega de dormitório, creche, alojamento).

5. Como tratar? Após a avaliação médica e análise preliminar de amostras clínicas do paciente, este ficará internado e o tratamento será realizado com antibióticos específicos.

6. Como se prevenir? A principal forma de prevenção é a detecção e o tratamento precoce dos casos, evitando-se que a doença seja transmitida a outras pessoas.Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningite, dentre estas, estão disponíveis no calendário básico de vacinação da criança: BCG que previne as formas graves de tuberculose, a vacina contra a meningite por Haemophilus influenza tipo b, pneumocócica 10-valente e a meningocócica conjugada C. Outras formas de prevenção incluem: evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e a higiene ambiental.  

Em contatos de casos de Doença Meningocócica e meningite por Haemophilus influenzae está indicada a quimioprofilaxia, preferencialmente em até 48 horas da exposição à fonte de infecção, levando em consideração o tempo de transmissibilidade da doença. 

Fonte: Ministério da Saúde



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ministro da Saúde participa de reunião do Programa de Hanseníase



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, na manhã desta terça-feira (16), da abertura da Reunião de Coordenadores Estaduais e Interlocutores do Programa de Hanseníase. A reunião visa fortalecer a gestão descentralizada das ações para a hanseníase junto aos estados, na busca do alcance da meta pactuada – eliminar a hanseníase como problema de saúde pública. 

“Quero reafirmar que temos um compromisso político do Ministério da Saúde com o debate que vocês vão produzir nesse encontro”, disse o ministro, ressaltando a importância de o encontro trazer discussões de estratégias que busquem a melhoria efetiva da vigilância, da distribuição de medicamentos, da detecção de casos, da busca de contados e da adesão ao tratamento. 

Atualmente, o Brasil registra uma taxa de prevalência de 1,56 casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Os estados do Maranhão, Pará e Mato Grosso figuram com áreas mais preocupantes, devido às altas taxas registradas da doença. Segundo dados do Ministério, 60% dos casos de hanseníase estão concentrados em 166 municípios do Brasil. Isso representa cerca de 10% dos municípios. 

O ministro Padilha elogiou a postura vigilante e crítica do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) bem como a participação do cantor Ney Matogrosso, ativista da causa. “A mobilização de vocês faz com que a gente se mova e corrija os rumos”, ressaltou o ministro. Para o presidente do MORHAN, Artur Custódio, há necessidade de se enfrentar a doença com uma ação de governo e não como uma ação de saúde. “Temos muita esperança nessa gestão porque, hoje, o Ministério da Saúde tem um pensamento mais unitário, mais único. Temos a esperança de que vamos reverter o quadro de hanseníase no Brasil”, complementou. 

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, mostrou preocupação com previsões de que, quando se atingir a meta de um caso para cada 10 mil habitantes, a hanseníase vai perder prioridade. “Esse é um argumento que eu, como sanitarista, me envergonharia de repetir. Porque, parece que estamos dizendo: deixa ter doente porque, enquanto tiver doente, a minha doença é prioritária”. Ele citou o exemplo da poliomielite, explicando que, quando foi eliminada, não perdeu um milímetro de prioridade. “Os níveis atuais de hanseníase podem ser drásticos, rápidos e, efetivamente, melhorados. Nós já avançamos muito, mas podemos acelerar isso e fazer com que isso seja consistente em todos os estados do Brasil”, afirmou. 

DOENÇA - A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Sintomas e sinais da doença: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. 

TRATAMENTO- Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde. 

Fonte: Site do Ministério da Saúde

Dário Meira realiza II Conferência Municipal de Saúde


Profissionais de Saúde, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Dário Meira, se reuniram nesta segunda-feira (15) na II Conferência Municipal de Saúde. Com o tema “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, Políticas públicas e patrimônio do povo brasileiro”, a conferência levantou discussões sobre as necessidades de saúde do município.As propostas que foram aprovadas na conferências municipal serão levadas a 8ª Conferência Estadual de Saúde (Conferes), que acontecerá no período de 12 a 15 de setembro de 2011, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. A realização desse evento teve o total apoio da Prefeitura Municipal e da 13ª DIRES, tendo como nossa palestrante, Rita Rodrigues, técnica de referência da Regional de Saúde.

sábado, 13 de agosto de 2011

DIA NACIONAL DA II ETAPA DE VACINAÇÃO CONTRA A PÓLIO - 2011




A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá, principalmente, por via oral. 

O Brasil está livre da circulação do Poliovirus Selvagem há 22 anos. Em 1994, o país obteve o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone e, desde então, comprometeu-se a manter altas coberturas vacinais, maiores ou igual a 90%. A partir de 2005, essa meta foi alterada para 95% do público alvo. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. 

Na I etapa da Campanha de Pólio, iniciamos também a Campanha de Seguimento contra o Sarampo alcançando a meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Continuamos a vacinar contra o Sarampo as crianças que ainda, por algum motivo, não tenham sido vacinadas na campanha e completando as cadernetas com as doses da rotina.

O objetivo é manter o Brasil livre da transmissão selvagem do vírus do sarampo, uma vez que, neste momento, há surto da doença na Europa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram confirmados mais de 11,5 mil casos em todo o mundo, sendo mais de sete mil só na França. 

Tira dúvidas sobre as duas vacinações – contra a pólio e contra o sarampo 

1. Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas? 
Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas. 
2. As vacinas têm contraindicações? Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas. 
3. Onde vacinar as crianças? Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento. 
4. Só será possível vacinar as crianças nessas datas? Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a vacinação de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção da saúde delas. 
5. Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas? Vacina poliomielite oral – Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. 

Vacina tríplice viral – As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e uma segunda dose aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas campanhas de seguimento, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

28 de Julho - Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais


No dia 28 de julho, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.

As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes vírus hepatotrópicos que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Possuem distribuição universal e observam-se diferenças regionais na ocorrência e magnitude destas em todo mundo, variando, de acordo com o agente etiológico. Têm grande importância para a saúde pública em virtude do número de indivíduos acometidos e das complicações resultantes das formas agudas e crônicas da infecção.  Na Bahia, há predominância dos vírus tipos A, B e C.

O que é hepatite A?

Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus A (HAV) e também conhecida como “hepatite infecciosa”, “hepatite epidêmica”, “hepatite de período de incubação curto”.



Como a hepatite A é transmitida?

A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por água e alimentos contaminados. 

Como prevenir a hepatite A?

A hepatite A pode ser prevenida através da utilização da vacina específica contra o vírus A.
Entretanto, a melhor estratégia de prevenção desta hepatite inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene.

A hepatite A tem cura?

O prognóstico é excelente e a evolução resulta em recuperação completa. A ocorrência de hepatite fulminante é inferior a 0,1% dos casos ictéricos. Não existem casos de hepatite crônica pelo HAV.

Como é o tratamento da hepatite A?

De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo doente defina sua dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingesta de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.



O que é Hepatite B?

Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite B (HBV).
Em pessoas adultas infectadas com o HBV, 90 a 95% se curam; 5 a 10% permanecem com o vírus por mais de 6 meses, evoluindo para a forma crônica da doença. Os pacientes com a forma crônica podem apresentar-se em uma condição de replicação do vírus (HBeAg reagente), o que confere maior propensão de evolução da doença para formas avançadas, como a cirrose, ou podem permanecer sem replicação do vírus (HBeAg não reagente e anti-HBe reagente), o que confere taxas menores de progressão da doença.

Como a hepatite B é transmitida?

Por meio de: 
•  relações sexuais desprotegidas, pois o vírus encontra-se no sêmen e secreções vaginais. Há que se considerar que existe um gradiente de risco decrescente desde o sexo anal receptivo, até o sexo oral insertivo sem ejaculação na boca;
•  realização dos seguintes procedimentos sem esterilização adequada ou utilização de material descartável: intervenções odontológicas e cirúrgicas, hemodiálise, tatuagens, perfurações de orelha, colocação de piercings;
• transfusão de sangue e derivados contaminados;
• uso de drogas com compartilhamento de seringas, agulhas ou outros equipamentos;
•  transmissão vertical (mãe / filho);
•  aleitamento materno;
•  acidentes perfurocortantes.

Como prevenir a hepatite B?

- Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica;
- Vacinação contra hepatite B, disponível no SUS para as seguintes situações:

Como é o tratamento? 

Hepatite aguda: acompanhamento ambulatorial, com tratamento sintomático, repouso relativo, dieta conforme a aceitação, normalmente de fácil digestão, pois freqüentemente os pacientes estão com um pouco de anorexia e intolerância alimentar; abstinência de consumo alcoólico por ao menos seis meses; e uso de medicações para vômitos e febre, se necessário.
Hepatite crônica: A persistência do HBsAg no sangue por mais de seis meses, caracteriza a infecção crônica pelo vírus da hepatite B. O tratamento medicamentoso está indicado para algumas formas da doença crônica, e devido à sua complexidade, deverá ser realizado em ambulatório especializado. 

O que é Hepatite C?

Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), conhecido anteriormente por hepatite Não A Não B, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido.


O que é uma hepatite C aguda?

A manifestação de sintomas da hepatite C em sua fase aguda é extremamente rara. Entretanto, quando presente, ela segue um quadro semelhante ao das outras hepatites

O que é uma hepatite C crônica?

Quando a reação inflamatória nos casos agudos persiste sem melhoras por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Uma parcela das formas crônicas pode evoluir para cirrose, com aparecimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas. O hepatocarcinoma também faz parte de uma porcentagem do quadro crônico de evolução desfavorável.

Como a hepatite C é transmitida?

Em cerca de 10 a 30 % dos casos dessa infecção não é possível definir qual o mecanismo de transmissão envolvido. Os mecanismos conhecidos para a transmissão dessa infecção são os seguintes:
  • Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis: o mecanismo mais eficiente para transmissão desse vírus é através do contacto com sangue contaminado. 
  • Relacionamento sexual: esse não é um mecanismo freqüente de transmissão, a não ser em condições especiais. O risco de transmissão sexual do HCV é menor que 3% em casais monogâmicos, sem fatores de risco para DST. Pessoas que tenham muitos parceiros sexuais ou que tenham outras doenças de transmissão sexual (como a infecção pelo HIV) têm um risco maior de adquirir e transmitir essa infecção. O relacionamento sexual anal desprotegido também aumenta o risco de transmissão desse vírus, provavelmente por microtraumatismos e passagem de sangue. O vírus da hepatite C foi encontrado no sangue menstrual de mulheres infectadas e nas secreções vaginais. No sêmen, foi encontrado em concentrações muito baixas e de forma inconstante, não suficiente para manter a cadeia de transmissão e manter a disseminação da doença.
  • Transplante de órgãos e tecidos: o HCV pode ser transmitido de uma pessoa portadora para outra receptora do órgão contaminado.
Como prevenir a hepatite C?


Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção primárias e secundárias.

Entre as medidas de prevenção primária destacam-se:
• triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a 
distribuição de material biológico não infectado;
• triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim;
• triagem de doadores de córnea ou pele;
• cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, 
consultórios dentários, serviços de hemodiálise.

Entre as medidas de prevenção secundária podemos definir:
• tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado; 
• abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras substâncias 
hepatotóxicas.

Como é o tratamento da hepatite C? 

O tratamento da hepatite C constitui-se em um procedimento de maior complexidade 
devendo ser realizado em serviços especializados. Nem todos os pacientes necessitam de 
tratamento e a definição dependerá da realização de exames específicos, como biópsia 
hepática e exames de biologia molecular.


Fonte: Manual de Aconselhamento em Hepatites Virais / MS